Envidar esforços conjuntos para salvaguardar o desenvolvimento saudável das Relações China-UE
2021-04-27 00:38

Envidar esforços conjuntos para salvaguardar o desenvolvimento saudável das Relações China-UE

O jornal português Diário de Notícias publicou a 26 de Abril o artigo intitulado "Envidar esforços conjuntos para salvaguardar o desenvolvimento saudável das Relações China-UE". Segue-se o artigo na íntegra:

Como o maior país em desenvolvimento e o maior bloco dos países desenvolvidos, respetivamente a China e a União Europeia (UE), são duas forças que salvaguardam a paz mundial. Como duas economias importantes do mundo, a China e a União Europeia são os dois mercados que promovem o desenvolvimento comum. Como dois berços de civilizações, a China e a União Europeia possuem Civilizações que promovem o progresso da humanidade. A nossa cooperação vai muito além do âmbito bilateral, e possui um significado especial e UM valor global. A China e a UE persistem em diálogo, abertura, cooperação e multilateralismo, injetam energia positiva na resposta conjunta aos desafios globais e na promoção da recuperação económica. Com história, tradição, sistema social e fases de desenvolvimento distintos, a China e a União Europeia possuem diferenças no sistema político e modo de desenvolvimento, mas entre as nossas duas partes não há conflito fundamental. A história do intercâmbio sino-europeu prova, por várias vezes, que tratamento igual, respeito mútuo, busca convergências enquanto preserva divergências, expandir interesses comuns no meio de cooperação são experiências preciosas para manter o desenvolvimento saudável e constante das relações China-UE.

Lamentavelmente, baseado em mentiras e desinformações fabricadas por uns elementos anti-China, a União Europeia decidiu impor sanções unilaterais a indivíduos e entidades chinesas com um pretexto de alegada "questão de direitos humanos de Xin Jiang". A decisão da UE prejudica profundamente as relações China-União Europeia e a sua confiança mútua. A parte chinesa já fez solenemente a sua representação junto da União Europeia e decidiu impor sanções a entidades e indivíduos que prejudiquem a soberania e os interesses da China, que disseminem mentiras e promovam a desinformação. Essa é a prática justa da China para salvaguardar os seus interesses legítimos e é um contra-ataque justificado e razoável.

A posição da China é sempre clara e constante quanto ao desenvolvimento das relações com a UE. A parte chinesa quer diálogo em vez de confrontação, defender tratamento com uma mentalidade aberta e inclusiva, gerir e resolver divergências através de negociação. Esperamos que a União Europeia possa excluir interferência exterior e envidar esforços com a parte chinesa, focalizar em aprofundamento da cooperação, para salvaguardar conjuntamente o desenvolvimento saudável das relações China-União Europeia.

Portugal é um país membro importante na União Europeia, e é bom amigo e bom parceiro da China no quadro da UE. Em 2009, sob o empenho de Portugal, o Tratado de Lisboa entrou em vigor, abrindo uma nova página da integração europeia. Nos últimos anos, com as suas vantagens na história, na cultura, na tradição e na localização geográfica, Portugal desempenha um papel cada vez mais importante no palco internacional. Atualmente, Portugal assume a presidência da União Europeia e encarrega as missões como promoção da recuperação, aceleração da transição verde e digital e aprofundamento da cooperação pragmática entre a União Europeia e o resto do mundo. A China apoia o trabalho da presidência de Portugal e apoia uma Europa estável e próspera a desempenhar maiores funções no palco internacional. Como o país que preside atualmente ao Conselho da União Europeia, a parte chinesa espera que a parte portuguesa possa desempenhar funções construtivas e promover mais países da União Europeia a olharem a China numa perspetiva objetiva, justa e racional e realizarem diálogo e intercâmbio com a China no espírito de tratamento igual e ganhos compartilhados, contribuindo para o aprofundamento constante do relacionamento China-União Europeia.

Embaixador da República Popular da China em Portugal